jueves, 19 de noviembre de 2009

A força do impacto da nossa primeira fase emocional. Por Lygya Maya.

A força do impacto da nossa primeira fase emocional
Por Lygya Maya

No primeiro estágio de nossas vidas aprendemos que nosso corpo físico está com fome e necessita de alimento. Então, começamos a andar, caímos, aprendemos como funcionam- nossos movimentos e pensamos que podemos voar. Nosso corpo físico é nosso mundo e, por isso, acreditamos que podemos fazer tudo que imaginamos. Isso acontece de zero até, mais ou menos, um ano- dependendo do bebê.No segundo estágio nosso corpo mental começa a desenvolver-se. Começamos a pensar e crescer curiosos. Começamos a falar, fazemos perguntas e nos tornamos analíticos, quando estamos entre um ano até, mais ou menos, dois anos.

No terceiro estágio adquirimos contato com a espiritualidade, e se nossos pais são religiosos podemos ser influenciados naquela mesma prática religiosa. Isso acontece, mais ou menos, dos dois aos três anos.

Finalmente, nossas emoções começam a obter forma, de acordo com a maneira que somos educados, influenciados e guiados por todos em nossa volta. É neste estágio que muitos traumas ocorrem e somos ensinados como “controlar” nossas emoções.

Por tanto, os estágios iniciais determinarão a sustentação de nossas emoções para o resto de nossas vidas. Dependendo do que acontece neste estágio, nós seremos pessoas bem sucedidas nos negócios ou não, deprimidas ou não, gordas ou não, alérgicas ou não e teremos relacionamentos românticos saudáveis ou não, e assim por diante.

Sendo assim, de acordo com a ciência nosso cérebro está dividido em duas partes ou em duas mentes: a mente analítica e a mente emocional.

Nossa mente analítica nunca para de aprender. A partir do momento em que estivermos abertos ao aprendizado da vida vamos morrer aprendendo. Observem que conforme vamos crescendo e ficando mais velhos, aprendemos muitas coisas analiticamente, o que é certo ou errado de fazer. Aprendemos até mesmo, no momento em que estamos morrendo. A maturidade vem quando temos experiências suficientes na vida e sabemos tirar proveito delas positivamente.

Porém, este processo não acontece no lado emocional. A mesma carga emocional que nós sentimos quando tínhamos três anos de idade sentiremos quando tivermos 30 ou 70. O nível energético da tristeza é a mesmo nível que sentimos aos 3, 9 ou aos 90 anos. O que muda é nossa maneira de pensar sobre a mesma situação, não o nível do nosso sentimento. Podemos tentar controlar ou suprimir nosso sentimento quando nos tornamos adultos, mas o sentimento permanecerá no mesmo nível de energia do dia em que experimentamos aquele sentimento pela primeira vez em nossas vidas.

Isso quer dizer que sempre sentimos e sentiremos como quando éramos crianças. Nossas emoções nunca mudam ou amadurecem como nossa mente analítica ou nosso corpo físico. O que muda é a nossa interpretação da mesma situação, e, portanto o nosso sentimento em relação às situações da vida em geral.

Às vezes mantemos as experiências emocionais desagradáveis da infância intactas em nossas mentes e na subconsciência nos tornamos deprimidos, tristes e rebeldes (proveniente da raiva ou tristeza controlada desde a fase infantil que não é liberada). Uma fase que mostra bem isso em nossa sociedade é o período da adolescência, quando começamos a rebelar-nos e tomar drogas, às vezes, até perigosas, cigarros e abundância de problemas de vários tipos. Se não decidirmos usar nossa força interior o bastante, continuaremos negativos em relação a nós mesmos, sabotando a nossa felicidade pela vida inteira como muitos o fazem. Assim como muitos de nós adultos nos transformamos em “trabalhad-ólicos, muitos de nós nos tornamos assim, geralmente, para distrair-nos dos problemas emocionais que carregamos dentro do nosso subconsciente.

Outros preferem distrair-se com outras coisas: assim como homens e mulheres que querem ter vários amantes, na ilusão de que são poderosos, na busca desesperados pelo amor e atenção; Buscam em vão, porque ninguém conseguirá preencher o vazio que temos dentro de nós a não ser nós mesmos. Além do vício mais popular do nosso país que são as novelas diárias da TV, essas anulam qualquer possibilidade de um contato mais profundo consigo mesmo ou a família. A distração é de suma importância para vivermos bem, mas para tudo há um balanço, uma harmonia para que tenhamos independência e liberdade individual a qualquer momento que a vida nos chamar para exercitá-las.

Por outro lado, muitas pessoas se tornam viciadas em distrair-se para se defender da dor que sofreram na infância. Elas bloqueiam a ação de “sentir” para que o mesmo sentimento de desilusão que sentiram naquela fase não volte.

O impacto das emoções bloqueadas é tão forte que se não tratadas eventualmente podem destruir a nossa felicidade e bem estar completamente para o resto de nossas vidas.

Esperteza é tratar nossas emoções com delicadeza...

Sua nas emoções

L.)




A autora é a única brasileira no mundo que combina intuição Xamanica com técnica americana de coaching (treinamento) para ajudar pessoas a adotar atitudes positivas e poderosas que irão eliminar o estresse e injetar paixão na vida profissional assim como a pessoal. Lygya Maya viveu no exterior por 29 anos, e já se apresentou em vários programas de radio e TV Americana (WB11, Fox, CBS, E NBC), além de ter sido mencionada em jornais como o New York Times, New York Post, Daily News, e em revistas como Vanity Fair, Essence, Time Out de Londres. Ela foi uma palestrante da companhia de Anthony Robbins (mestre motivador americano) viajando o mundo em sua companhia por 3 anos e agora volta a morar no Brasil e escreve dicas poderosas e realísticas para você criar uma vida extraordinária. Seu site: www.lygyamaya.com.br.

No hay comentarios: